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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


Como prometi, nesse mês estarei apresentando alguns dos novos colaboradores da nossa Confraria. 
Hoje apresento-lhes a Renata, conhecida de grande parte dos nossos leitores, que estará contribuindo com o nosso conteúdo. 
Não esqueçam de compartilhar, quando gostarem! 


Diversidade e a pluralidade cultural

por Renata da Silva
@prendars_

        Estou beirando a casa dos 30 anos e aprendi, só agora, sobre diversidade cultural.
Ser tradicionalista desde a tenra idade me levou por um caminho maravilhoso, repleto de experiências e conhecimentos que me fizeram desenvolver como ser humano e descobrir muitas aptidões.
        No entanto, esse mesmo caminho me alienou. E, no Rio Grande, isso não é difícil de acontecer, porque adotar a ideologia do “gaúcho raiz” vai te levar, inevitavelmente, para dentro de um galpão de CTG. E, dentro do CTG, para as regras do MTG.
    Isso é ruim? Não. Pelo menos para mim nunca foi. Devo minha maturidade pessoal e vida profissional atual às oportunidades que o Movimento Tradicionalista Gaúcho me proporcionou.
      Além de ter sido prenda de faixa desde a categoria simpatia na entidade, fui também 1ª Prenda da 30ª RT nas três categorias, e ainda 1ª Prenda do Rio Grande do Sul nas categorias mirim e adulta. 
      Hoje, sou Coordenadora de Cultura do município de Campo Bom. E essa função está diretamente ligada ao trabalho executado no parágrafo acima.
      Mas assim como o mundo mudou, eu mudei e o tradicionalismo também tem mudado. E hoje, mais do que nunca, é preciso entender a diversidade e a pluralidade cultural do nosso povo. Essa compreensão, ou talvez a simples busca por ela, garantirão que os Centros de Tradições Gaúchas e os seus frequentadores cumpram com as ambições sociais e cívicas que o movimento sempre carregou, para não dizer as culturais.
       Por isso hoje me coloco a disposição dessa confraria com o intuito único de colaborar com ideias e pensamentos voltados às questões culturais que me fizeram permanecer nesse caminho que conheci aos 5 anos de idade, e o qual sigo defendendo.


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Aceitamos sugestões e críticas, através do e-mail disponível na descrição do blog! 

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

VOLTAMOS!

Boa tarde, pessoal!

Nos próximos dias estarei apresentando alguns dos novos colaboradores da nossa Confraria. 
Hoje apresento-lhes a Lívia, que estará contribuindo com o nosso conteúdo. 
Não esqueçam de compartilhar, quando gostarem! 




A teia

por Lívia Monteiro
@llmonteiro

Certa vez, durante um dos meus projetos como prenda, me questionaram sobre o que era cultura, uma pergunta fácil para quem respira tradição não acham? Mas naquela situação, quem falava comigo era uma criança entre seus dez anos de idade. A pergunta que eu buscava resposta era como explicar, de forma rápida e simples, a sua importância, para alguém que certamente levaria a minha explicação como base sobre o que era cultura para o resto da sua vida.
Como estudante de jornalismo, uma das maiores dificuldades em que nos deparamos como comunicador é saber moldar a nossa fala. Por incrível que possa parecer, a tarefa mais difícil que nos deparamos em nosso dia a dia é desconstruir todo vocábulo pomposo, adquirido pelos livros, à simplicidade do outro. Cultura, portanto, explicado para aquela criança, foi uma teia de aranha.
        Cada um de nós tem a sua teia, que nasce como nós, pequena, e ao longo do tempo vai crescendo através de fios que se ligam e se sustentam, formando quem somos. Mas ao longo das nossas trajetórias, em que mudamos a todo momento e transformamos as nossas características em novas características, as nossas teias se misturam com as teias de outras pessoas, formando assim a teia de um povo, com hábitos e costumes e que, ao serem passados de geração em geração, torna-se única.
        Já nesse momento da conversa a explicação sobre o que era uma tradição surgiu de forma natural. A nossa teia, bem como a teia de um povo, precisa de uma proteção, pois se perdermos os fios que se conectaram no decorrer das nossas vidas, como poderemos saber quem realmente somos? Como saberemos da onde viemos e para onde iremos? Pois bem, todos nós precisamos de uma aranha. Para um povo, essa aranha pode ser reconhecida como tradicionalismo. Algo que está sempre em movimento, resgatando fios que se rompem, tecendo novos fios a partir de novas teias que entram nessa mistura de histórias e que se ligam e se desligam a todo tempo. A aranha, nesse caso, é muito mais que uma proteção, é a mãe que não deixa seu filho morrer de fome.
          Eu, que ainda não me apresentei, trago essa analogia que vivi sobre a aranha e sua teia, por que acredito que assim como a criança que me questionou, crianças já crescidas ainda não tiveram alguém que explicasse de forma simples, até mesmo boba, o que era cultura.
         Cultura é o que nos define e nos liga. Uma nação que não tem cultura, não possui identidade. E isso implica em diversos processos para o desenvolvimento de um povo, país, ou seja lá o que a definição dessa teia possa ser. Mexe com a formação social, dividida entre a educação, as ciências, as filosofias, as artes e o civismo de uma localidade. Cultura é a forma mais pura de cidadania e devemos entender isso, de forma rápida e simples, pois nesse momento de caos, nosso povo precisa.
        Antes que eu me esqueça, olá, sou Lívia Monteiro, tenho 20 anos e faço jornalismo, seja ele na faculdade ou em toda vez que respiro e começo hoje a fazer parte da Confraria de Cultura, escrevendo pautas que a vida se encarrega em me dar. Espero que gostem. Um abraço.
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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Rio Negro - Onde encontrei meu amor

Nesse domingo (14) ocorrerá o lançamento do livro Rio Negro - Onde encontrei meu amor, um romance espírita que passa por volta de 1876, no Rio Grande do Sul, escrito por Roberta Verdi. 

Acompanhando o lançamento da obra será apresentado o Musical Rio Negro, do Pampa à Paris,interpretado por Roberta Verdi, Eduardo Verdi e Lucas Gross.
         
Um encontro com música e literatura enaltecendo a cultura do Rio Grande do Sul, não percam!

Data: 14/07/2019
Hora; 19:00h
Local: Palacete Pedro Osório - Bagé/RS

domingo, 23 de setembro de 2018

Mostremos valor, constância!


   
       No dia 20 de setembro, no tradicional desfile de cavalarianos, ocorreu uma homenagem ao Sr. Mario Nei Brondani, responsável pela Escolinha de Laço Matheus Brondani e escolhido Patrono dos Festejos Farroupilhas do município de Bagé. Emocionando a todos que assistiam, durante a passagem dos integrantes da Escola de Laço foram mencionados os objetivos da criação da Escolinha, bem como alguns dos itens do currículo do Sr. Brondani.
      Pra quem não conhece, o trabalho consiste na iniciação e treinamentos em Tiro de Laço e demais lidas de campo, tradicionais no Rio Grande do Sul. A Escola foi criada em homenagem a Matheus Brondani - filho do Sr. Mario e de Ana Rosa Brondani, que infelizmente foi uma das vítimas do acidente da Boate Kiss, em Santa Maria. 
   Somente durante a Semana Farroupilha passaram aproximadamente 700 crianças pelo Parque do Gaúcho, onde ocorrem as atividades da Escola de Laço. Além do atendimento ao público, o Sr Brondani auxilia na preparação de Peões, Guris e Píás que participam do Entrevero Cultural de Peões. É extremamente satisfatório ver a força dessa família, que num momento de perda, reverte esse sentimento em ações que favorecem no crescimento das crianças e de adultos que também acompanham as atividades, unindo gerações e fortalecendo a convivência familiar.

Certamente, Matheus está orgulhoso de vocês!

sábado, 25 de agosto de 2018

Debate e mais aprendizado no dia do Folclore

          No dia 22 aconteceu o 2º Fórum de Folclore e Cultura: fatores de desenvolvimento social, no C.T.G. Prenda Minha, em Bagé. O evento contou com a participação das quatro entidades bageenses - C.T.G. Sentinela da Fronteira, C.T.G. Prenda Minha, C.T.G. Pampa e Minuano e G.A.N. Capo Aberto - e ainda, do C.C.T.G. Lila Alves, de Pinheiro Machado e do C.T.G. Herança Paternal, de Dom Pedrito.
         Durante a noite foram apresentadas representações de lendas conhecidas do povo gaúcho, houve a Palestra sobre o tema central, com Rogério Bastos e em seguida o Fórum, com tradicionalistas locais. No debate, foram colocados em pauta, temas corriqueiros dos tradicionalistas, mas que merecem um pouquinho de reflexão, como por exemplo, a mudança dos valores que precisam ser resgatados, pois em 47, vivia-se em um contexto diferente de hoje.
           O evento foi organizado pelo jovem Eduardo Gusmão e pela Laura Berdet - Primeira Prenda da 18ª R.T., jovens extremamente ativos no Movimento e, ambos, do C.T.G. Prenda Minha.
Foto: Lauren Xavier dos Santos
      
       Inclusive, já vale registrar, que na semana passada, a prenda Laura, recebeu um prêmio de reconhecimento, pela Câmara Municipal de Vereadores de Bagé.

"Muitas vezes questionei em como seria a prenda que eu gostaria de ser, e eu nunca soube descrever… Após viver uma Ciranda Cultural de Prendas Regional, e de conquistar o título de 1ª Prenda da 18ª Região Tradicionalista, posso afirmar que todo o esforço e dedicação que tive, hoje é reconhecido e recompensado. No dia 16 de agosto, tive a honra de representar a juventude tradicionalista recebendo a Medalha de Honra e Mérito - Destaque Jovem. Não fui a única homenageada da noite, pois este evento homenageia todos os jovens que se destacaram em algum momento, e isso se torna ainda mais importante por ver que a nossa cidade também se preocupa com a juventude", destacou Laura.

         E os eventos continuam, no início de setembro já está marcado outro evento, também com foco na juventude, na cidade de Dom Pedrito, mas falarei melhor, a respeito, durante a semana.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

“Com a força do pensamento”


       Em função da pouca (ou  nenhuma) formação escolar, o homem da campanha sempre teve suas crenças, seus temores e suas formas de alcançar seus objetivos, através das forças divinas ou até mesmo na busca da cura. Mas a inteligência natural da gente da terra supria a incultura com sua espontaneidade no trato da matéria espiritual.
       Dessa forma, deve haver um aproveitamento dos motivos folclóricos chegados até os nossos dias, e ainda, um intenso trabalho de conservação a sua forma tradicional.

[Fragmentos da obra FOLCLORE GAÚCHO: festas, bailes, músicas e religiosidade rural - J. C. Paixão Côrtes]

Foto: Paulo Renan Montiel


        No mês do folclore trarei algumas manifestações culturais que enfatizam o folclore. As temáticas dos grupos artísticos estão cada vez mais elaboradas e ricas, no que se refere a exploração de aspectos culturais. Dessa forma, através dessas manifestações, se torna  possível que as pessoas conheçam um pouquinho do folclore e da história do Rio Grande do Sul.
      Conversei com o Roger Soares Lemes, ele é responsável pela temática da Invernada Adulta do CTG Camaquã, que na Inter-regional do ENART, de 2018, apresentará o tema “Benzeduras, uma fusão de fés em torno da reza brava no RS”.

Foto: Deivis Bueno

 "Essa ideia surgiu por querer homenagear pessoas humildes que prestam esse serviço que é curar os males do dia a dia. Todos nós algum dia fomos carregados pelas mãos de nossos pais e avós ao encontro de uma pessoa, que com coisas simples do dia como brasa, carvão, arruda, tesoura, linha, agulha, etc., e com a reza sempre em Deus aliviou algum mal olhado, alguma espinhela caída, quebranto ou encalho” destaca, Roger.

            Durante a pesquisa, conversou com diversas benzedeiras e benzedores, bem como consultou vídeos e documentários, já que a bibliografia a respeito, não é muito abrangente.


Blog: Como foi a receptividade do grupo?
Roger: A temática foi apresentada ao grupo na festa de confraternização na cidade de Arambaré em fevereiro deste ano. Antes de mostrar o tema e a primeira música que já havia sido feita, fiz uma longa conversa falando de Deus e de fé. Temos no grupo uma variedade grande crenças e credos e até alguns ateus. Fizemos uma ampla discussão acerca deste assunto... Fé! Sempre acho importante quando vamos abordar esses temas que envolve algum tipo de religiosidade, deixar todos a vontade para aceitar ou não a participação deles.
         Imediatamente na abertura, todos gostaram e partimos para um segundo momento junto com o coreografo que era definir a trilha dentro do tema. Muitas vezes bons temas podem se perder por não achar o caminho certo. Numa temática como esta, temos muito o que falar, mas temos que entender o que falar e o que é importante mostrar no nosso enfoque.



            Sobre a coreografia de entrada, Roger enfatiza como ocorreu a formação dessa prática que é a conjunção de povos, os beneditinos (significa bem dizer) da Europa trouxeram seus defumadores e incensos para tirar os males do demônio, os pajés indígenas aqui também já benziam através dos seus cachimbos e a fumaça curava as angústias e então com o povo vindo da África e seus defumadores de barro formamos uma mistura de deuses, santos e orixás para ajudar nesta reza brava.
Foto: Wagner Zacher
        
            Na coreografia de saída contam a história das benzedeiras e benzedores propriamente ditos, mostrando um pouco dessa prática, mostrando a humildade desses bem feitores e como ocorre o processo da cura, através da energia, crença e fé.
Foto: Paulo Renan Montiel

           
A letra das músicas foi desenvolvida pelo Roger Lemes, com música de Alexandre Souza, de Rio Grande. As coreografias são de autoria do coreógrafo Ederson Vergara, que segundo Roger, desenvolveu um trabalho magnífico, atendendo ao pedido de não usar alegorias, mas, somente acessórios de mão.
          Os figurinos foram amplamente discutidos pelo grupo, que desenvolveu internamente todas as peças e ideias, buscando referências em Monges Europeus, Índios que habitaram o RS e a região onde hoje é Camaquã, e ainda, de roupas Africanas. No figurino de saída foram representadas, as várias formas de benzedores, tentando mostrar o universo das diversas personalidades e crenças que estas pessoas têm.

         Roger destaca ainda, que essa temática é, também, uma homenagem ao seu avô Alcides Soares e a sua mãe Cleni Soares que de geração em geração vem passando o legado que é ajudar pessoas com o poder da oração e a força das ervas.


Pesquisa: Roger Lemes
Poesias: Roger Lemes
Melodias: Alexandre Souza
Coreografias: Ederson Vergara
Figurinos e Adereços: Mariana Roloff e grupo
  


Fica o nosso carinho aos benzedores e benzedeiras do Rio Grande do Sul e a torcida pelo grupo do Centro de Tradições Gaúchas Camaquã – 16ª R.T.

domingo, 19 de agosto de 2018

2º Fórum de Folclore e Cultura

          Na próxima quarta-feira ocorrerá o 2º Fórum de Folclore e Cultura do C.T.G. Prenda Minha. O evento contará com a participação da Prenda Mirim da 18ª Região Tradicionalista - Geovanna Petrovichi e  da Prenda Adulta da 18ª Região Tradicionalista - Laura Berdet Arboitte, e ainda, dos tradicionalistas Rogério Bastos e Eduardo Gusmão.
          Um evento voltado ao fomento da nossa cultura local, bem como a oportunidade de debater sobre os fatores de desenvolvimento da sociedade. Conscientes de que o tradicionalista é um dos principais responsáveis para o bom funcionamento da engrenagem social, no Rio Grande do Sul, esse Fórum, em sua 2ª edição, traz questões pontuais para reflexão, desses jovens ativos dentro do Movimento e ainda da comunidade local. 
           O credenciamento será feito, SOMENTE, até o dia 21 de agosto, pelo email laura_arboitte@hotmail.com.

        

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Inscrições abertas para mais uma oficina na área de teatro em Bagé


21º Retiro Cultural

          A 21ª edição do Retiro Cultural da 18ª Região Tradicionalista ocorrerá na cidade de Candiota, no C.T.G. Candeeiro do Pago. Esse é um evento desenvolvido pelas gestões de prendas e peões regionais e busca, além da interação entre os jovens, um momento de descontração e aprimoramento do que vem sendo trabalhado nos eventos culturais. Por ser mais informal, o Retiro aproxima os participantes e facilita, assim, a comunicação dos jovens de maneira efetiva.

O grupo "OS CARLITOS" promove oficina de teatro em Bagé


domingo, 15 de julho de 2018

Escolinha de Tradicionalismo do CCN Sentinela do Rio Grande


          O Departamento Artístico e Cultural do CCN Sentinela do Rio Grande preparou um espaço especial para crianças de 5 a 10 anos, com atividades voltadas ao tradicionalismo, folclore, tradição, usos e costumes do Rio Grande do Sul.

      A 1ª Escolinha de Tradicionalismo tem o objetivo de transmitir nossos hábitos culturais, através de danças, brincadeiras e brinquedos folclóricos, oficinas de chimarrão, campeiras, entre outras atividades dinâmicas e lúdicas, como forma de manter esse elo, desde a infância. Atendendo ao que Barbosa Lessa, já propunha na Tese O Sentido e o Valor do Tradicionalismo, de 1954, onde o autor aponta a atenção às novas gerações, como forma de combater a desintegração social, decorrente do desaparecimento dos grupos locais e pelo enfraquecimento dos núcleos culturais.

      As atividades dinâmicas serão assessorados pela equipe cultural da entidade, acontecerão a partir do dia 19 de julho, às quintas-feiras das 18:30hs as 19:30hs, na sede do CCN Sentinela do Rio Grande, no Parque São Pedro, em Rio Grande. 

As inscrições são gratuitas, porém limitadas, em função do espaço físico. 

Mais informações: Rose (53) 9 9967 9655

sábado, 14 de julho de 2018

Resgatando a diversão da piazada


Ainda sobre as obras que surgiram de pesquisas de campo para as Cirandas e Entreveros, hoje trago mais uma edição da Bastos Produções, um trabalho pensado com muito carinho, criativo e de extrema importância, para que as novas gerações tenham conhecimento das brincadeiras folclóricas, que fizeram parte da infância de nossos pais e avós.
Nessa edição, podem ser observadas algumas peculiaridades que variam de uma região para outra, as diferenças em relação à economia local e as condições sociais, mas que não foram fatores para diminuir a ludicidade e a vivacidade das crianças.
Além do livro ser uma forma de eternizar esse resgate, essas pesquisas foram uma maneira de fazer com que estes piás, e seus respectivos auxiliares, tivessem contato com diversas famílias, relembrando memórias da infância das pessoas e oportunizando ainda, a transmissão de conhecimento.
A autoria é do Saullo, do Gustavo e do Rafael, ambos Piás do Rio Grande do Sul, na gestão anterior.
Saullo Guilherme dos Santos Dutra é natural de Pinheiro Machado, representa o Centro Cacimbinhense de Tradições Gaúchas Lila Alves e foi Piá do  Rio Grande do Sul, na gestão 2017/2018.
Gustavo de Souza Moreira é natural de Porto Alegre, representa o Centro de Tradições Gaúchas Mata Nativa e foi 2º Piá do Rio Grande do Sul, na gestão 2017/2018.
Rafael Pereira da Costa é natural de Alegrete, representa o Departamento de Tradições Gaúchas Juventude e foi 3º Piá do Rio Grande do Sul, na gestão 2017/2018.
Em tempos de globalização e alto poder da tecnologia, é impossível não valorizar um trabalho como esse. Uma forma de resgate do patrimônio cultural, folclórico e lúdico, essencial para as nossas crianças, nos dias atuais.


Os exemplares podem ser adquiridos com os próprios Piás e suas respectivas famílias. Não deixem de conferir!

Julia (mãe do Saullo) - (53) 9 9961 55 88
Silvane (mãe do Gustavo) - (51) 9 9981 6610
Marzi (mãe do Rafael) - (55) 9 9926 1018

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Um causo puxa outro

       Causos Gauchescos por Severino Rudes Moreira


        Na próxima sexta-feira (13) ocorrerá o lançamento da obra UM CAUSO PUXA OUTRO, de Severino Rudes Moreira. O evento contará com um recital de poesias feito pelos poetas do Movimento de Escritores Bageenses (MEB) e Causos Pitorescos, contados pelo autor. O lançamento será na LEB Livraria e Editora Bageense, às 18:00h. O evento também contará com degustação de vinhos e música acústica, com Tiago Cesarino.
           
          Segue, acima, algumas obras do autor. Todos os exemplares podem ser adquiridos diretamente com o Sr. Rudes.
                                                                       



sexta-feira, 6 de julho de 2018

A história do Entrevero na 6ª Região Tradicionalista


Hoje trago mais uma obra, oriunda das pesquisas realizadas para os concursos culturais do Movimento Tradicionalista Gaúcho, enaltecendo a cultural local, sendo uma ferramenta de redescobertas e uma maneira de eternizar alguns usos e costumes do Rio Grande do Sul, em forma de livro.



A história do Entrevero na 6ª R.T., também foi produzida pela Bastos Produções e conta um pouco do trabalho que vem sendo feito na região. O livro foi resultado das pesquisas realizadas por Mateus Louzada e Jorge Luis Lima da Silveira Jr, a partir da dificuldade em encontrar documentação e fatos históricos dentro da Região.

Mateus Dias Louzada é natural de Rio Grande, iniciou no tradicionalismo no C.C.N Sentinela do Rio Grande, filho de Roselaine e Alberto, atualmente é o Peão Farroupilha do Rio Grande do Sul.
Mateus foi Guri e Peão Farroupilha do C.C.N. Sentinela do Rio Grande e da 6ª R.T., respectivamente. Pretende se especializar na área de música e continuar trabalhando em prol do Movimento Tradicionalista Gaúcho.
 “Não temos documentação guardada de todas as coordenadorias, então para ajudar as futuras gerações de peões, guris e piás, criamos o livro através da nossa pesquisa de campo do 30º Entrevero de Peões”, enfatiza Matheus.

Também participou desse trabalho, Jorge da Silveira Jr., que assim como Mateus, iniciou muito cedo sua trajetória tradicionalista. Anteriormente integrou o D.T.G. Estância de São Pedro, onde foi Guri Farroupilha, aos 14 anos. Por problemas estruturais, Jorge passa a fazer parte do Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio Grande, conquistando o título de Guri Farroupilha, novamente, participando das fases, Regional e Estadual respectivamente.
“Graças ao concurso, eu e meu grande amigo Mateus tivemos a ideia de fazer este livro para perpetuar toda a história dos Peões, Guris e Piás que representaram tão bem nossa 6ª Região Tradicionalista” destacou Jorge.

Foto: Maribel Mendonça

          Os exemplares podem ser adquiridos com os próprios autores, no valor de R$ 10,00.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

“O Trem da 21ª RT: Conhecendo os vagões da nossa história”


     Recentemente ocorreu o lançamento da obra de cunho cultural, pensada e organizada por uma jovem tradicionalista, participante dos concursos culturais realizados pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho. Tanto a Ciranda Cultural de Prendas quanto o Entrevero Cultural de Peões, exige que os participantes realizem pesquisas bibliográficas e de campo, com um tema estabelecido previamente, como forma de resgate dos nossos usos e costumes. 
           Decorrente dessas pesquisas foram produzidas algumas obras, pela editora Bastos Produções, das quais publicarei algumas, aqui no blog, nos próximos dias.


"Do passado vivido e ainda presente na memória"

          Paola Zanetti Ribeiro iniciou sua trajetória tradicionalista aos seis anos, participando da invernada artística do CTG Fogo de Chão, na cidade de Pedro Osório. Aos quinze anos, começou a realizar um trabalho voluntário, frente à invernada do CTG Jayme Caetano Braun, do Colégio Estadual Getúlio Vargas, da mesma cidade, como coreógrafa e ensaiadora.
Tornou-se 1ª Prenda do CTG Fogo de Chão 2016/2017, em seguida, 1ª Prenda da 21ª RT 2017/2018, título que o CTG Fogo de Chão não recebia há aproximadamente 40 anos e que trouxe à entidade um novo ânimo para recomeçar o Departamento Cultural. Paola ainda foi homenageada através do Mérito Tradicionalista e Moção de Reconhecimento concedidos pela Câmara dos Vereadores do Município de Pedro Osório, nos anos de 2015 e 2017, respectivamente.
 A partir da proposta da 48ª Ciranda Cultural de Prendas para a Mostra Folclórica, fase regional, Paola começou uma busca por informações a respeito do tema: “O uso das vestimentas em diferentes momentos”, e após conversas com pessoas da família e entrevistas com pessoas da comunidade, decidiu focar sua pesquisa na década de 50.
Ao conversar com pessoas da época, que viveram o apogeu do trem em Pedro Osório, encontrou histórias permeadas pela nostalgia dos trens que passavam pelo pequeno vilarejo às margens do rio Piratini, trens estes que iam e vinham trazendo, deixando e levando histórias. Ao entrevistar estas pessoas, a autora destaca que a emoção se entrelaçava às narrativas, em cada caixinha ou álbum de fotografias abertos, relatos de vida iam sendo recordados e narrados. Saudades dos que se foram, da juventude, da infância, das festas, dos risos, dos tempos que passaram. Das idas até a estação ferroviária ao fim das tardes de domingo, onde havia encontros e reencontros. Do passado vivido e ainda presente na memória e que, naquele momento voltava aos olhos e ao mais puro sentimento de saudade!
“Participar desta experiência me fez perceber o quanto é necessário e urgente que resgatemos constantemente a história. Seja ela de uma pessoa, de uma comunidade e seus costumes, de um trem que passava, de um lugar, de uma entidade. Que é preciso recuperar a história e valorizar aqueles que fizeram parte dela.”, destaca a autora.
Nesse ano, Paola lançou o livro “O Trem da 21ªRT: Conhecendo os vagões da nossa história”, contando um pouquinho da história da 21ª Região Tradicionalista. De acordo com a autora, o livro foi idealizado e escrito em parte por ela, mas seus principais autores foram aqueles que, com o passar dos anos, escreveram capítulos de sonho e superação dentro das entidades da 21ªRT.



Atualmente, com apenas 21 anos, Paola é Diretora Cultural do CTG Fogo de Chão, acadêmica de Direito, pela Universidade Federal de Pelotas e é Estagiária de Direito na Prefeitura Municipal de Cerrito.

         Os exemplares podem ser adquiridos com a própria autora, no valor de R$15,00, pelo telefone (53) 981418455. Vale a pena conferir!